A dimensão Proteção de Defensores(as) Ambientais foi avaliada com base em 26 indicadores. Foram analisadas a existência de programas específicos de proteção, orçamento dedicado, governança transparente e participativa, protocolos de atuação e capacitação de agentes de segurança pública , mecanismos de denúncia dentre outros.
Esta foi a dimensão com pior desempenho no Índice de Democracia Ambiental. A maioria dos governos estaduais da Amazônia Legal não possui sequer uma estrutura mínima voltada à proteção de defensores ambientais, como equipes dedicadas, normas específicas ou canais adequados de denúncia.
A média da região foi de apenas 11,8 pontos — uma classificação “péssima”. Mato Grosso (29,3) e Maranhão (28,4) foram os estados mais bem colocados, mas ainda com avaliação “ruim”. Tocantins, Roraima, Acre e Rondônia tiveram menos de 4 pontos. O Executivo federal, por sua vez, alcançou 58,7 pontos — avaliação “regular”.
Dentre os indicadores críticos, está também a quase ausência de entes avaliados que monitoram atos de violência contra jornalistas, com protocolos de atuação de agentes de segurança pública em casos envolvendo de defensores e defensoras e de uso de câmeras corporais em conflitos ambientais ou fundiários
O IDA é uma iniciativa do Instituto Centro de Vida e da Transparência Internacional – Brasil e contou com o apoio financeiro da Agence Française de Développement (AFD).
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