Roraima tem o pior desempenho da Amazônia Legal em todas as dimensões avaliadas
Roraima obteve 20,8 pontos no Índice de Democracia Ambiental, o menor entre os nove estados da Amazônia Legal. O desempenho foi classificado como “ruim” ou “péssimo” em todas as dimensões, refletindo fragilidades institucionais e de políticas públicas voltadas à democracia ambiental.
Em Acesso à Informação Ambiental, o estado registrou 39,4 pontos (“ruim”). Das 29 categorias avaliadas, 14 não apresentaram qualquer dado, e grande parte das informações disponíveis está incompleta, desatualizada ou em formatos inadequados.
A dimensão Acesso à Justiça Ambiental teve resultado ainda pior: 29 pontos (“ruim”), o pior resultado da região dentre os entes avaliados. São poucas as estruturas especializadas para lidar com questões ambientais ou fundiárias e inexistem iniciativas de acesso â justiça em temas ambientais em regiões remotas.
Em Acesso à Participação, o estado obteve apenas 13,7 pontos (“péssimo”), o pior resultado da região,, o que demonstra a necessidade de melhorias no funcionamento do conselho estadual de meio ambiente, dos conselhos de unidades de conservação e nas audiências públicas de licenciamento ambiental.
O desempenho mais crítico foi em Proteção de Defensores Ambientais, com apenas 0,8 ponto (“péssimo”). Roraima não possui programa estadual de proteção, canais de denúncia ou mecanismos de proteção a denunciantes.
Destaques da avaliação de Roraima:
- Nota final: 20,8 pontos — pior resultado entre os estados da Amazônia Legal
- Desempenhos ruins ou péssimos em todas as dimensões
- Acesso à Informação Ambiental: 39,4 pontos (“ruim”)
- Acesso à Justiça Ambiental: 29 pontos (“ruim”)
- Acesso à Participação: 13,7 pontos (“péssimo”)
- Proteção de Defensores Ambientais: 0,8 ponto (“péssimo”)
